A vida na porta da geladeira - Alice Kuipers
Posted by Kynhaa on quarta-feira, 12 de maio de 2010. Filed under: Alice KuipersTitulo Brasileiro: Avida na porta da Geladeira - Ed. Martins Fontes
Titulo em Português: A vida na porta do Frigorifico Ed.Presença
Titulo em Português: A vida na porta do Frigorifico Ed.Presença
Há famílias que encontram diferentes registos de comunicação e que apesar de parecerem inusitados à generalidade das pessoas, resultam num perfeito entendimento. Este é o caso deste romance escrito em simples notas deixadas, ao longo de quase um ano, na porta do frigorífico, por mãe e filha. A mãe é uma mulher de 44 anos, divorciada, cuja profissão, médica obstetra, a absorve tanto que não lhe deixa tempo para falar com a filha de 15 anos. Minutos de desencontro que lhe permitem somente deixar pequenas notas coladas na porta do frigorífico da casa onde ambas habitam. Através das notas ficamos a conhecer a vida destas duas protagonistas e a triste notícia de que a mãe sofre de cancro mamário. Um enredo original pautado pelo melodrama.
Nesta emocionante história, conhecemos através de bilhetes colados na porta da gela

O livro me emocionou muito, a partir da metade do livro já me encontrava chorando. É tão dificil na situação em que elas se encontram mãe e filha lutando pelo cancer de mama estarem tão próximas e ao mesmo tempo tão distante uma da outra. A vida na porta da geladeira, é um livro rápido mas com uma forte mensagem: devemos reservar um pouquinho do nosso tempo para as pessoas que amamos, antes que seja tarde de mais.
O melhores trechos:
Quando a estrada virar,
Estaremos juntas,
Fazendo a curva,
Apoiando-se
Uma na outra, como mãe
E filha,
E mãe.
A sr. Manda disse que o jornal da escola vai publicar o poema. Acho que quero ser escritora quando crescer.
Claire
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho me sentido muito triste, muito assustada. O que fiz com a minha vida? Todos esses anos, sempre achei que devia lutar por meus sonhos, mas parece que esses anos ficaram para trás, que tive minha chance e que a desperdicei de alguma forma, que perdi o foco. Tenho você, minha garotinha – você deu sentido à minha vida, deu mais alegria do que qualquer coisa. Mas e quanto a todas as coisas que eu queria fazer? Nunca fui à África. Nunca li Proust. Nunca aprendi a tocar piano ou a ler partituras – aquelas manchinhas pretas no papel que as pessoas traduzem em sons lindíssimos são um mistério para mim, talvez nunca o desvende. Nunca pulei de paraquedas, nunca vi o deserto, nunca fui pescar.
Sei que nem tudo está perdido e que há esperança, mas tenho que pensar no que pode acontecer, e quando você sorri e me fala de brócolis e exercício eu me sinto exausta, simplesmente exausta. Não perdi a esperança, só quero pensar em todas as possibilidades.
Estou cansada, muito cansada, e não estou me sentindo bem hoje.
Contei-lhe tudo o que podia contar por enquanto.
Eu te amo,
Mamãe
Estaremos juntas,
Fazendo a curva,
Apoiando-se
Uma na outra, como mãe
E filha,
E mãe.
A sr. Manda disse que o jornal da escola vai publicar o poema. Acho que quero ser escritora quando crescer.
Claire
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho me sentido muito triste, muito assustada. O que fiz com a minha vida? Todos esses anos, sempre achei que devia lutar por meus sonhos, mas parece que esses anos ficaram para trás, que tive minha chance e que a desperdicei de alguma forma, que perdi o foco. Tenho você, minha garotinha – você deu sentido à minha vida, deu mais alegria do que qualquer coisa. Mas e quanto a todas as coisas que eu queria fazer? Nunca fui à África. Nunca li Proust. Nunca aprendi a tocar piano ou a ler partituras – aquelas manchinhas pretas no papel que as pessoas traduzem em sons lindíssimos são um mistério para mim, talvez nunca o desvende. Nunca pulei de paraquedas, nunca vi o deserto, nunca fui pescar.
Sei que nem tudo está perdido e que há esperança, mas tenho que pensar no que pode acontecer, e quando você sorri e me fala de brócolis e exercício eu me sinto exausta, simplesmente exausta. Não perdi a esperança, só quero pensar em todas as possibilidades.
Estou cansada, muito cansada, e não estou me sentindo bem hoje.
Contei-lhe tudo o que podia contar por enquanto.
Eu te amo,
Mamãe
12 de maio de 2010 às 16:04
Nossa, parece ser lindo. Eu quero *O*
:* manuzinha HAHA
12 de maio de 2010 às 16:10
Poxa, eu vi esse livro rapidamente em algum site, creio, mas não me interessei muito.
Mas depois dessa resenha eu quero ler!!!
Primeiro que o gênero, bilhete, é totalmente diferente né! Mesmo não sendo o melhor meio de comunicação!
Ai, agora eu quero, haha!
Adorei a resenha, obrigada e parabéns! ^^
12 de maio de 2010 às 16:36
Ai que história mais fofa :*
e a capa ainda é linda *-*
adorei! que ler, e logo
xoxo
12 de maio de 2010 às 17:16
É tão simples e ao mesmo tempo tão intenso. Esse livro foi uma surpresa pra mim rsrs. Muito bom!
bjos
13 de maio de 2010 às 08:19
Realmente parece ser um livro bem emocionante. Os bilhetes mostrando o mundo de hoje e as relações muitas vezes deterioradas ou superficializadas por conta do estresse e falta de tempo. Tudo é breve, resumido, apressado. Fiquei com muita vontade de ler o livro, com certeza eu iria me emocionar bastante com ele.
Bjo,
Aline - escrevendoloucamente.blogspot.com
13 de maio de 2010 às 10:35
Ai não rola.. essas coisas deprê que envolvem cancêr eu não leio de jeito NENHUM. u.u
13 de maio de 2010 às 18:44
Eu pensei em dar esse livro pra minha mãe de dia das mães, mas não achei!
ok, eu ia dar pra ela pra ler depois HUAHAHUAHAHAHU
beijos e obrigada por seguir!
14 de maio de 2010 às 14:29
nossa! parece ser bem diferente ;D
aiinnn eu detesto chorar lendo livro...
as vezes as lagrimas caem em cima e depois
ele fica todo amassadinho xD
mas vou procurar esse livro ;D
15 de maio de 2010 às 08:32
Já tinha lido outras resenhas sobre ele.. parece ser bom! :)
Bjs