Quando eu peguei este livro para ler, eu não sabia muito bem o que esperar, eu tinha lido a sinopse fazia muito tempo e não me importei de lê-la novamente para refrescar minha memória. Ultimamente eu ando fazendo muito isso, sabe? Escolho um livro aleatório, começo a ler sem expectativas, sem saber onde vai dar ou se eu irei gostar. E não é que está dando certo?!
DUFF não é um está longe de ser aquele livro bobinho que alguns YA são. Ok, eu adoro livros bobinhos, eu adoro livros clichês e nada melhor do que uns livros bobinho numa tarde de domingo  para matar o tempo, mas acontece que quando encontramos um YA que nos dá um tapa na cara é muito melhor ainda.

Bianca Piper tem 17 anos, está no seu ultimo ano na escola e nao acredita em amor na adolescência, apenas em "gostar".Yeah, eu concordo com ela, mas isso não vem ao caso. Então ela conhece Wesley Ruff, o mulherengo, o garoto que pega todas as garotas da escola e diferente das outras meninas, ela não acha ele atraente, sim, ela acha ele atraente, mas não está apaixonada e babando por ele. Na verdade, ela odeia-o. Porém, certo dia ele lhe chama de DUFF - Designated. Ugly, Fat. Friend -(Designada. Feia. Gorda. Amiga)  da escola,. Bianca é leal as suas amigas, cinica e divertida, os comentarios sarcasticos dela te fará dá boas gargalhadas, e a forma como ela trata o Wesley é muito engraçado, ela não faz o tipo da "mocinha" que fica suspirando pelo rapaz que está amando, e fica toda lerda com relação a isso, em vez disso ela faz piada sobre isso.
Entao, nada no mundo faria ela ficar com ele, certo? Errado. Bianca está passando por uns momentos complicados na sua vida, sua mãe está pedindo o divorcio e o seu pai volta a beber, a sua familia está caindo aos pedaços e ela não sabe o que fazer, mas Wesley está ali, seus beijos são muito bons e o sexo é melhor ainda e ele é o unico capaz de faze-la esquecer dos seus problemas. É por isso que eles embarcam numa relação Odio e Sexo. Muito sexo.

Provavelmente ao lê esse pequeno resumo do livro, voce certamente sabe como ele irá acabar. hm. Yeah, o final do livro é clichê. Entretanto, a forma como a Kody escreve é muito, muito boa, voce consegue se deliciar com cada parágrafo, ficar louca esperando pelo próximo,  rir e chorar, e acima de tudo você se identifica com os personagens porque eles são reais. E a forma como a Kody aborda o sexo na adolescência é um tapa na cara, eu realmente não estou acostumada a ler YA (geralmente as mocinhas são bem castas e nem beijaram pela primeira vez ainda) em que o livro transpira sexo, sério.  As cenas não são detalhadas, mas ele está lá, em toda parte. E eu fiquei meio chocada, não me pergunte porque, mas eu fiquei. O que é completamente estúpido, porque querendo ou não essa geração de adolescente está bem ligada no assunto sexo, amor e sexo hoje em dia são palavras que não estão mais conectadas.

Kody enfatiza isso, o sexo sem compromisso na adolescência pode ser algo perigoso. A informação está por toda a parte, mas o que você mais vê na TV são crianças (sim, garotas de 12 anos pra mim são crianças) que engravidaram, as DSTs estão por todo parte e os adolescentes estão cada vez mais fazendo sexo, sexo, sexo e sexo sem medo das consequências.  Eu não sou uma puritana e provavelmente a Kody também não é, mas não há porque ter tanta pressa, o sexo é algo normal irá acontecer, evidentemente. Pode não ser com amor, ou pode ser com amor. Porém tenha certeza de que você sabe o que está fazendo.

Eu adorei o livro, sério. É meio difícil falar de um livro quando voce gosta tanto. Você acaba enaltecendo sem querer. Então leia, sem expectativas e aprecie a viagem.